domingo, 13 de maio de 2007

O desafio da INCLUSÃO

Conforme o parecer nº 056/2006, CEED, a inclusão é um desafio, que ao ser devidamente enfrentado pela escola comum, provoca a melhoria da qualidade da Educação Básica e Superior, pois para que os alunos com e sem deficiência possam exercer o direito à educação em sua plenitude, é indispensável que essa escola aprimore suas práticas, a fim de atender às diferenças. Esse aprimoramento é necessário, sob pena de os alunos passarem pela experiência educacional sem tirar dela o proveito desejável, tendo comprometido um tempo que é valioso e irreversível em suas vidas: o momento do desenvolvimento.
A transformação da escola não é, portanto, uma mera exigência da inclusão escolar de pessoas com deficiência e/ou dificuldades de aprendizado. Assim sendo, ela deve ser encarada como um compromisso inadiável das escolas, que terá a inclusão como conseqüência.

O que faz uma escola ser inclusiva?

Em primeiro lugar, a existência de profissionais comprometidos com o fazer pedagógico da escola e a construção de um bom “projeto político-pedagógico”, que começa pela reflexão, pois “inclusão” é mais do que ter rampas e banheiros adaptados. A equipe da escola deve discutir o porquê de tanta indisciplina, repetência, de os professores não darem conta do recado e de os pais não participarem do quotidiano escolar.
Um bom projeto valoriza a cultura, a história e as experiências anteriores da comunidade na construção de uma educação que realmente atenda às necessidades dos envolvidos nesse processo.
As práticas pedagógicas devem ser revistas como se falou anteriormente: “- Como as atividades são selecionadas?”, “- Planejadas?”, “- Como é construído o planejamento para que todos aprendam?” ,“- Como é concebida a avaliação diante de indivíduos únicos e diferenciados?”
Muitas escolas conseguem avançar, diversificando seus programas/currículos, mas ao final esperam de todos o mesmo resultado. Infelizmente as mudanças acabam por aí, não atingindo o quotidiano da sala de aula, que exige mais do que discursos, necessitando, sim, de práticas que rompam com os velhos paradigmas.

Um comentário:

Márcia Ribeiro Paganella disse...

Ok pessoal já arrumei o link
Bjs